Plataforma de Conscientização Ambiental e Integração de Sistemas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA
Apesar de possuir diversos sistemas de controle, monitoramento e fiscalização ambiental do uso de recursos naturais não renováveis, o IBAMA enfrenta algumas dificuldades em decorrência das suas extensas atividades e atribuições como entidade fiscalizadora da União. Dentre os problemas encontrados, o principal está relacionado a integração de dados provenientes de diferentes sistemas.
Os diferentes sistemas do IBAMA utilizam padrões de dados diferentes, o que torna complicada a tarefa de unificar e correlacionar informações provenientes de fontes diversas. Além disso, o IBAMA opera com sistemas legados, desenvolvidos em épocas distintas e utilizando tecnologias diferentes. A integração de sistemas com arquiteturas diferentes é uma tarefa complexa e requer esforço técnico significativo. Outra questão está relacionada ao fato de alguns sistemas serem atualizados em momentos diferentes, o que pode gerar discrepâncias temporais nos dados. Isso requer processos de reconciliação e sincronização. Outro aspecto importante está relacionado a falta de treinamento adequado dos colaboradores e da população em geral na utilização desses sistemas, dificultando o acesso e a conscientização ambiental sobre as questões ambientais e a importância da preservação.
O SIGA funcionaria como um sistema centralizado que une as funcionalidades e os dados dos diferentes sistemas do IBAMA, visando aprimorar a gestão e fiscalização ambiental de forma mais eficiente e eficaz. Aqui estão os principais elementos dessa solução:
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Integração de Dados: Os dados de diferentes sistemas, como SISBIO, SINAFLOR, SISPASS, SISGEO, entre outros, seriam integrados em uma única plataforma. Isso permitiria uma visão holística das atividades e informações relacionadas ao meio ambiente.
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Monitoramento em Tempo Real: O SIGA incluiria ferramentas de monitoramento em tempo real, como sensores de dados ambientais e georreferenciamento, para acompanhar mudanças e atividades ambientais em tempo real.
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Ações Automatizadas: O sistema poderia ser projetado para detectar automaticamente atividades suspeitas ou violações, acionando alertas para ações imediatas por parte dos fiscais e autoridades competentes.
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Gestão de Processos: O SIGA facilitaria a gestão de processos, como licenciamento ambiental, fiscalização de projetos e autorizações. Isso ajudaria a reduzir a burocracia e acelerar as decisões.
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Acesso Controlado: O sistema teria diferentes níveis de acesso para garantir que apenas pessoal autorizado pudesse visualizar e manipular informações sensíveis.
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Compartilhamento de Informações: O SIGA permitiria o compartilhamento de informações entre diferentes órgãos governamentais, como polícia ambiental, Ministério Público e outros, para colaboração e ações conjuntas.
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Capacitação e Treinamento: Um componente importante seria o treinamento contínuo para os funcionários do IBAMA, garantindo que eles possam usar o sistema de maneira eficaz.
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Engajamento Público: O SIGA poderia ter uma interface acessível ao público, permitindo que os cidadãos acessem informações ambientais e participem ativamente da fiscalização, por meio de relatos de atividades suspeitas.
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Análise de Dados: A coleta e análise de dados em larga escala permitiriam identificar tendências, padrões e áreas de risco, auxiliando na tomada de decisões informadas.
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Atualizações Contínuas: O SIGA seria constantemente atualizado para incorporar novas tecnologias e melhores práticas de gestão ambiental.